Uso de banco de dados
Um erro comum nesse processo é confiar exclusivamente em bancos de dados para a verificação de antecedentes de fornecedores, prestadores de serviço e parceiros comerciais.
Apesar de parecer uma solução prática, essa abordagem tem limitações que podem expor a empresa a riscos significativos.
Bancos de dados podem conter informações desatualizadas ou incompletas, resultando em avaliações imprecisas. Dependendo da fonte utilizada, pode haver um atraso na atualização dos registros ou até mesmo a ausência de dados relevantes sobre o histórico da pessoa ou empresa.
Os sistemas automatizados podem gerar falsos positivos, associando indevidamente um terceiro a antecedentes que não lhe pertencem, ou falsos negativos, deixando de identificar registros importantes devido a erros no cruzamento de informações.
Leia também: Alta taxa de negativo no Background Check: um alerta para a qualidade do seu processo
Mesmo que um banco de dados aponte registros negativos, é essencial avaliar o contexto. Algumas infrações podem ser irrelevantes para a atividade desempenhada ou já terem sido resolvidas sem impactos futuros. Uma análise mais detalhada evita decisões precipitadas e injustas.
Quer um exemplo real? Já passamos por um caso em que o candidato foi descartado por conta de um alerta genérico em banco de dados. Com nossa solução, descobrimos que se tratava de um homônimo e o verdadeiro envolvido no caso tinha outro CPF.
Veja também: Parametrização de riscos: Por que classificar ocorrências em seu KYP
Assim, com contexto e análise em tempo real, evitamos a perda de um ótimo profissional e poupamos o cliente de gastos desnecessários. Por isso, mais do que receber um alerta, você precisa de contexto e inteligência na análise.
O uso de bancos de dados para a verificação de antecedentes deve estar alinhado à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O tratamento indevido dessas informações pode gerar penalidades legais e comprometer a reputação da empresa.
A verificação de antecedentes não deve ser baseada em bancos de dados, pois essa abordagem pode comprometer a precisão da análise e expor a empresa a riscos desnecessários. É preciso de um processo estruturado de background check, que utilize dados em tempo real.
Apenas assim é possível identificar riscos reais, evitar falsos positivos e tomar decisões estratégicas com segurança. Além disso, um background check eficiente não se limita à consulta de registros estáticos, mas cruza diferentes fontes, analisa padrões e considera a relevância de cada dado no cenário específico da empresa.
Dessa forma, a gestão de terceiros se torna mais precisa, reduzindo vulnerabilidades e assegurando conformidade com regulamentações.
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